sexta-feira, 24 de maio de 2013

VIVER BEM O HOJE



                 VIVER BEM O HOJE NOS PREPARANDO PARA O AMANHÃ
"Muitas vezes a gente esquece que pode não existir o amanhã, e muitas vezes deixamos o que queremos e o que gostamos – abrimos mão da nossa felicidade – para o amanhã. Deixamos para fazer depois e esquecemos que amanhã pode ser tarde demais.
Não quer dizer que você tem que fazer tudo agora, mas você tem que aproveitar a sua vida, viver cada momento que te faria realmente feliz.
Se você morresse agora, você morreria feliz? As pessoas deveriam sempre se perguntar isso.
Que tardiamente não recitemos esses versos da música da banda Titãs".
Lúcia Falcão- Assistente Social
Minha amiga, companheira de batalhas diárias, uma mulher de fibra que admiro e gosto muito. 
EPITÁFIO
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
Até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar…
Devia ter complicado menos...
PENSEMOS NISSO.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O que é Psicoterapia?


Ela abrange as relações das pessoas com o mundo.
ESCRITO POR: Cecilia Zylberstajn
Psicologia e psicodramatista

Nós, seres humanos, definimos o modelo de como nos relacionamos com o mundo e as pessoas quando ainda somos pequenos. Nossas experiências infantis são tão marcantes que carregamos este aprendizado pela nossa vida inteira, passando pela nossa infância, adolescência, até chegar à idade adulta. 

Num certo ponto da nossa vida, entretanto, percebemos que esta forma de interagir com o mundo está desatualizada. Sentimos que aquele "nosso jeito" já não funciona mais tão bem, mas muitas vezes temos dificuldade de agir de outro modo, e sofremos muito com isso. Sentimos que precisamos de uma "mãozinha" para provocar uma mudança no nosso jeito de ser. Essa "mãozinha" é a psicoterapia. 

Este modelo de nos relacionarmos com o mundo se estabelece tanto de forma comportamental quando fisiologicamente. Criamos um circuito neuroquímico no nosso cérebro. É como se o nosso corpo fosse uma mata fechada e, quando crianças, com a coragem e ousadia infantil, abrimos um caminho através dela. Toda vez que quisermos atravessar a mata, é mais fácil ir pelo caminho já aberto. É deste modo que reagimos às situações, muitas vezes agimos no "automático". 

Assim, na psicoterapia, procuramos novas formas de nos relacionar com o mundo, para sermos mais espontâneos, ou seja, menos "automáticos". Temos que falar de dificuldades do presente, que muitas vezes nos remetem a fantasmas do passado. Confrontamos estas situações difíceis e atualizamos o nosso modo de interação com o mundo para que soframos menos e sejamos mais livres. 

Fazer 
psicoterapia é abrir novas trilhas nesta mata, chegar a lugares nossos que não conhecemos. Exige muito esforço e empenho, mas com certeza vale à pena.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A Diferença entre Psiquiatra, Psicólogo e Psicanalista.




O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista.

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria. Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.

O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.

O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.

O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseada nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

sábado, 7 de julho de 2012

O brincar..'




Algo que podemos considerar extremamente sério para criança é o brincar! É possível identificar na brincadeira as angústias, medos e ansiedades que a criança carrega. Através do brincar podemos perceber como a criança introjeta seus valores, qual lugar se coloca na família e por onde caminha suas identificações. 

(Hérica Costa)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Um pouco de Poesia!




‎"Eu sinto falta de ligar o celular depois do avião aterrissar, 
e ter uma mensagem sua dizendo que vai dar tudo certo. E sorrir mesmo estando numa fila gigantesca para o táxi, embaixo daqueles 78 graus do Rio de Janeiro. Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo." 














''Quando você encontrar a outra metade da sua alma, você vai entender porque todos os outros amores deixaram você ir. Quando você encontrar a pessoa que REALMENTE merece o seu coração, você vai entender porque as coisas não funcionaram com todos os outros.'' 
(Rubem Alves)















                                                                     "Nem vem tirar

Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom."

(Mallu Magalhães)

"Ser feliz hoje é mais importante do que ser feliz pra sempre."

(Greys Anatomy)


Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos, (...) tinha de ser justo amor, meu Deus? 
(Caio F.)

domingo, 1 de julho de 2012

1.1. PLANTÃO PSICOLÓGICO E ACONSELHAMENTO!




Hoje bateu uma saudade dos plantões psicológicos do SIP, por isso vai essa postagem sobre o mote, baseado na minha prática no ano de 2010.


O termo plantão psicológico tem origem na língua francesa, do verbete “Planton”, que no sentido militar significa ocupar uma posição fixa, de alerta ininterruptamente. Outro significado dessa palavra remete a “planta do pé”, sendo assim entendemos que uma das definições de plantão psicológico refere-se a ficar plantado, esperando suas demandas. Ficar plantado não no sentido de um “castigo”, mas no sentido de disponibilidade, ou seja, o plantonista precisa estar totalmente disponível para acolher o paciente no momento em que for solicitado.
O SIP como lugar de nossa prática do Plantão Psicológico nasce para nós como um novo desafio, visto que não podemos adivinhar qual a demanda que pode surgir naquele lugar, assim como acontecerá num futuro bem próximo na nossa vida profissional. Um local favorável para o acolhimento do outro com seus questionamentos. Nesse sentido, o plantão psicológico se apresenta como modalidade de atendimento que vem privilegiar o suporte ao sofrimento emocional do sujeito que ao serviço recorre (Mahfoud, 1999).
O Plantão Psicológico tem caráter emergencial por isso atende as demandas emocionais imediatas. Mahfoud (1999) vem nos dizer que essa intervenção psicológica “acolhe a pessoa no exato momento de sua necessidade, ajudando-a a lidar com seus recursos e limites focalizando o atendimento nas coisas boas, colocando-a a disposição de acolher a experiência do cliente ao invés de enfocar no problema”.
Seguindo um pouco a proposta da disciplina, a qual nos recomenda entender o que no nosso futuro profissional se inicia agora de uma forma mais concreta, a partir dessa breve experiência. A clientela do serviço de Plantão Psicológico consiste em pessoas desorientados, que chegam aos prantos, ou pessoas que esperam vaga para psicoterapia e ate mesmo os indivíduos que querem apenas conversar, tirar dúvidas ou receber informações.
Diante disso, devemos ter sempre o compromisso de ajudar no aprimoramento e na conservação do tipo de proposta que experiênciamos. A prática nos proporciona uma “escuta diferenciada” e também nos promover um raciocínio clínico mais preciso desse modo ampliamos nossa visão ao exercício clínico.
Ao longo dos nossos atendimentos de Plantão Psicológico e de Aconselhamento deve haver envolvimento existencial, segundo Forguieri, consiste em... ”O terapeuta procura colocar entre parênteses”, ou fora de ação, as teorias, os conhecimento, conceitos e preconceitos que tiver a respeito do ser humano, para tentar então perceber o cliente tal qual se revela para ele, na vivência imediata entre ambos.
 Já o distanciamento reflexivo consiste num afastamento e diminuição de seu envolvimento com o cliente, para captar os significados e conhecimentos que a vivencia imediata gera entre ambos. Entre as mais variadas formas de acolhimento iremos sempre trabalhar com uma escuta diferenciada, ou seja, livre de representações, generalizações e pré-concepções, comprometida com a capacidade do cliente saber sobre si e que mobiliza o afeto e o pensar sobre a questão trazida. Nesse contexto concordo com Bonder quando ele fala:

“ A grande descoberta deste século para as ciências humanas é a descoberta terapêutica da escuta, Não há melhor entendimento que alguém possa prestar do que servi-los de ouvido para as falas baixas e quase imperceptíveis de nossa existência (BONDER, agosto 1998, p.1)

Escutar e ouvir nas práticas do plantão psicológico e também no aconselhamento são dois elementos indispensáveis no acolhimento. Quando falo em ouvir, quero dizer está presente, acompanhar e ficar atento, não só ao discurso do sujeito, mas sua expressão facial, sua forma de movimentar-se, de posicionar-se e ate mesmo a sua forma de falar, só assim poderemos atuar de uma forma mais competente, contribuindo com um possível alívio interno desse sujeito.